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A abordagem plástica continua no mesmo tema dos costumes e comportamentos. Muitos amigos estiveram presentes nesta terceira exposição e aconteceu um fato muito significativo: a Gráfica Graphis lhe deu de presente a impressão das doze gravuras dos quadros. Policromia, papel linho A4, acondicionadas num envelope portfólio especial, sob o título Teatro do cotidiano. Foram 1000 unidades, num total de 12.000 gravuras de arte que se espalharam pelos apreciadores. ​Outro fato expressivo foi a presença do Cel. Cavalcante e sua esposa na vernissage. Mello Menezes conheceu este casal na exposição de 1968, quando adquiriram o quadro “O sapato da sambista". Este quadro foi incorporado à pinacoteca deles de arte brasileira na cobertura do Luxor Hotel em Copacabana. Eles foram à exposição, com o objetivo de falar sobre esse quadro. Receberam a visita do mais importante nome em artes plásticas do Brasil naquele momento, Pietro Maria Bardi, crítico, historiador e colecionador, junto com Assis Chateaubriand, jornalista e empresário dono dos Diários Associados fundaram o MASP, Museu de Arte de São Paulo. Então, continua o Cel. Cavalcante: após o Pietro percorrer toda nossa pinacoteca, com grandes nomes da arte brasileira, parou em frente ao quadro “O sapato da sambista” observou-o  durante algum tempo e disse pausadamente: "Este quadro é o que mais me impressionou na sua pinacoteca" Diante desta declaração dita por uma pessoa tão importante, Mello custou a dormir naquela noite.

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